28 de março de 2014

Quando eu te vi, até me faltou ar


Uma coca-cola, uma folha, uma lapiseira e uma música tocando no fundo, era o bastante para Clara, fugir da realidade. 
Simples, simpática, engraçada e tímida. Características que as pessoas diziam sobre ela. Uma mulher que batalhava sempre por suas coisas, era dedicada, era amável com as pessoas, e tinha um certo "apego" por crianças, quando via uma criança já se derretia toda. Com seus 20 anos e carinha de 15, Clara assustava muitas pessoas com sua personalidade, forte e difícil de se lidar.
Era daquelas que queria um amor para vida toda, uma casa pequena e aconchegante, alguém para ela chamar de "meu amor". Ela era uma mulher de fases, ficava sorrindo a toa uma hora, mas depois de meia hora ela poderia estar querendo quebrar tudo e todos na sua frente. Ela podia ser uma bobinha, mas quando pisava no pé dela, ela se transformava, da "princesa pra bruxa da história".
O que Clara tinha de diferente de outras pessoas? Nada. Ela era normal. Mulher daquelas românticas de filmes, daquelas que gostaria de receber uma flor por dia, que gostava de ganhar bombons e que se pudesse entrava na igreja no dia do seu casamento de charrete, com cavalos brancos, escrevia inúmeras cartas  e gostava de receber muitas também. Clara sonhava com aquele príncipe, aquele que pudesse tratar ela como ela merecia, ela tava cansada de otários na vida dela, que faziam chorar e ser quem ela não era.
Clara era aquela mulher que ao andar na rua chamava atenção, faziam grupos de homens se calarem, faziam motoqueiros virarem a cabeça e sempre ouvia uma assobiada ou buzinada, loira, magra, saudável, sorriso estampado no rosto, estilo único, olhos claros... Uma mulher diferente de muitas, que não gostava de atitudes assim de homens, sua autoestima ficava boa,mas preferia coisas mais românticas e menos vulgares.
Ela sonhava, e botava fé que um dia ainda iria encontrar alguém na lanchonete que sempre ia, naquela lanchonete que passava horas escrevendo ou lendo. Ah Clara, nem havia sentido o amor ainda, mas acreditava que era a coisa mais pura que há, também achava que teria seus lados negativos, mas acima de tudo saber que seria amada era o sonho dela. Afinal, amor é isso, na alegria e na tristeza.
Dia 08/01/2013 “Então ele entrou, sim meu príncipe, olhos castanhos escuros, cabelo moderninho escuro,  uma cor do pecado, um jeito de andar marrentinho, uma cara de boyzinho, um olhar maldoso, uma boca  deliciosa, mãos de homens. Ah, é ele, finalmente achei meu príncipe, foi naquela lanchonete, foi num dia chuvoso, não poderia ser mais romântico, mas ele conseguiu, pediu licença e se sentou ao meu lado, me deu um beijo suave no rosto e já conquistou meu coração. Meu príncipe, e eu a princesa dele, e assim sempre será.”.




Ps: Olá queridos leitores, me perdoem pela ausência aqui, mas ando muito ocupada, mas decidi que vou voltar, vou encaixar tudo ao meu tempo, obrigada a todos que estão me apoiando e que sempre estão aqui, beijos.